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quinta-feira, 25 de setembro de 2014

o quinto artigo da confissão de fé



 5 Artigo da confissão de fé de Westminster:

 



 Bom dia a todos hoje trago pra vocês o quinto artigo da nossa confissão de fé que diz:


Art. 5º - Da Trindade da Unidade

Embora seja um grande mistério que existam diversas pessoas em um só Ente, é verdade que na Divindade exista uma distinção de pessoas indicadas nas Escrituras Sagradas pelos nomes de Pai, Filho e Espírito Santo(2) e pelo uso dos pronomes Eu, Tu e Ele, empregados por Elas, mutuamente entre si(3).
(2) Mt 28:19: (3) Jo 14:16,17



O quinto artigo trata de uma doutrina que talvez seja uma das mais difíceis de se explicar, trata da trindade divina, porque ? uma impossibilidade matemática pensando racionalmente somar três e encontrar um. No antigo testamento não há muita ênfase na trindade talvez pelo fato de que o povo judeu era cercado por povos politeístas e idolatras. Deus revela gradualmente atendendo a cada necessidade e limitação humana desenvolvendo a sua própria doutrina durante gerações até sua plenitude em Jesus. Deus é um e é plural(uni pluralidade de Deus) veja os seguintes passos:
O nome hebraico Elohim, traduzido para Deus, e plural na forma, significando realmente deuses. Pode ser pregado  em sentido mesmo de plural, quando se refere aos deuses pagãos; então os verbos e palavra vão para o plural também. Porém quando se refere a Jeová, embora seja empregada a palavra Elohim, é sempre no singular o seu significado como provam os verbos e adjetivos que os acompanham. Assim pode se ler em Gênesis que ‘‘no princípio criou Elohim os céus e a terra’’(1.1).
Em Gênesis 1.26-27 podemos ler o seguinte:  ‘Disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem e semelhança...E criou Deus o homem à sua imagem’’
E em tantas outras passagens: Isaías(6.8);Gn (3.22);At (2.34-36); Jr (31.33-34;10.15) Salmo 110(110.1)e Jo(1.3) podemos ver sua uni pluralidade.
No novo testamento as provas da trindade são mais abundantes e claras. Tanto a Jesus como ao Espírito são atribuídas qualidades divinas e são citados como Deus claramente sendo encontrada gradativamente menções.
Quando consideramos as pessoas da trindade e a natureza de Deus, temos que ter em mente que ao falar de Cristo ou do Espírito falamos do Filho e do Espírito respectivamente. Quanto ao pai é mencionado na maioria das vezes especificamente por Deus que pertence a todos.
As pessoas da trindade são distintas, individuais e não manifestações do mesmo ser. Deus aparece agindo como Pai, Filho e Espírito.
É complicado distinguir as funções de cada um frequentemente podem ser encontrados reunidos numa mesma ação. Assim a criação é atribuída às três, esse companheirismo é natural se vemos que os três são uma mesma pessoa,embora três. Há no entanto aspectos que podemos ver particulares a cada um.
Resumindo tudo de um modo geral o Pai tem a vontade divina, o Filho é o mediador que executa a vontade, e o Espírito e o que revela a preparação para toda a obra do Filho.
Considerações sobre:
Se o Espírito é quem convence, prepara e santifica, não podemos resistir a Seus impulsos.
Se o Filho é o mediador e se a obra dEle é propiciatoria e o único caminho que o Pai estabeleceu para alguém encontrá-lo, então é Jesus que, pela fé, devemos aceitar como nosso substituto, para nos encontramos com o Pai.
Se o é quem justifica, se é Aquele com quem temos de tratar e perante o qual todos são trazidos a julgamento, então é a Ele que nos devemos dirigir, pelos meios que estabeleceu, buscando o perdão(Rm 5.1-11).
Sendo assim somos dirigidos pelo Espírito, reconciliados por meio de Jesus aceitos pelo Pai.
A Bíblia não explica o fato da verdade apenas revelando-o, temos que compreender que a natureza de Deus não pode ser totalmente entendida por nós afinal somos limitados. O próprio Jesus disse que havia muitas coisas que deveria ensinar aos apóstolos ainda futuramente quando seus olhos seriam abertos, não temos que compreender a trindade, não é questão de entendimento com relação a ela mais questão de fé.

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