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segunda-feira, 27 de outubro de 2014

o oitavo artigo da confissão de fé


8 Artigo da confissão de fé de Westminster:

 



 Bom dia a todos hoje trago pra vocês o oitavo artigo da nossa confissão de fé que diz:





Art. 8º - Da Conseqüência da Queda

Estas não se limitam ao primeiro pecador. Seus descendentes herdaram dele a pobreza, a desgraça a inclinação para o mal e a incapacidade de cumprir bem o que Deus manda(2); por conseqüência todos pecam, todos merecem ser condenados, e de fato todos morrem(3).
(2) Sl 50:7; (3) I Co 15:21




8 Artigo: Como consequências da queda de Adão, veio a ruína e a morte mas não só ele teve de passar por isso mas todos seus decendentes, porém cada um de nós é responsável pelo pecado que comete, somos incapazes de purificar a nós mesmos. A consciencia foi poderosamente abalada não apenas pela enorme culpa e responsabilidade perante Deus, mas também pelo reconhecimento de que livremente se colocarão em situação diferente daquela que deveriam ter continuado a viver.
Malícia:Aquilo que era no plano de Deus para ser a glória e a santidade moral das relações familiares, o sexo, tornou-se em perversidade e iniquidade.
Medo: O homem teve medo da presença do senhor pois sentia-se culpado e sabia do julgamento que passaria.
Adão tentou transferir sua responsabilidade para a mulher, e indiretamente para Deus(a mulher que TU me destes). Três recursos que os homens tentam usar pra desculpar-se de suas iniquidades todos inadequados e ineficazes, cobrir-se com as suas obras;desculpar-se com seus semelhantes e até mesmo supor que Deus é responsável pelas circustancias em que vive.Uma outra serie de consequências foi aparecendo, mas as mais profundas e reais foram:
Morte: como consequência do pecado todos passaremos pela morte fisica, porém aquele que continua na pratica do pecado já está na morte espiritual e se permanecer passará pela morte eterna.
Imputação:Por um homem entrou o pecado no mundo e todos pecaram. Toda a Escritura confirma isso.Porém devemos distinguir o pecado hereditário que Adão nos deixou de herança com o pecado pessoal, todos estariamos em desgraça, porém dentro da raça Deus colocou por sua misericórdia, uma oportunidade de redenção para os que quiserem receber.
Não somos responsáveis pessoais pelo que Adão fez mas sim pelo que fazemos.

sábado, 25 de outubro de 2014

o sétimo artigo da confissão de fé


7 Artigo da confissão de fé de Westminster:

 



 Boa noite a todos hoje trago pra vocês o sétimo artigo da nossa confissão de fé que diz:



Art. 7º - Da Queda do Homem

O homem assim dotado e amado pelo Criador era perfeitamente feliz(9), mas tentado por um espírito rebelde (chamado por Deus, Satanás), desobedeceu ao seu Criador(10); destruiu a harmonia em que estivera com Deus, perdeu a semelhança divina; tornou-se corrupto e miserável, deste modo vieram sobre ela a ruína e a morte(1).
(9) Gn 1:31; (10) Gn 2: 16,17; (1) Rm 5:12. 


7 Artigo: Fala sobre a queda do homem, o pecado e suas consequencias. O pecado deturpou nossa relação com Deus. O homem por ser livre em escolhas decidiu pecar induzido por Lúcifer transformado em serpente, Adão pecou conhecendo afalta que cometia daí sua responsabilidade, o pecado de Adão foi apens o primeiro do primeiro homem que mais tarde resultaria em uma prática desencadeada, o pecado de Adão pertenceu a ele e se transmitiu a raça(Rm 5.12). Ele poderia ter resistido pois era livre pra isso, mas ele não o fez mesmo conhecendo suas consequencias(Gn 3.3). Isto pode se aplicar a nós mesmos, eu hoje poderia romper com o pecado que me cerca e no qual fui concebido. Sou livre para escolher e também sou avisado por Deus do que acontecerá, conforme minha escolha de continuar ou sair de minha posição de pecador. Tanto Adão como eu somos responsáveis por o que fazemos, as escríturas dizem: ‘‘cada um dará contas de si mesmo a Deus’’(Rm 14.12) ,a culpa de Adão explica a nossa, mas não a desculpa. Deus proíbiu Adão de comer um fruto, porém o homem desobedeceu esta foi a natureza do pecado, porém devemos reconhecer que o fato do pecado não começou com ele mas com Satanás(Is 14.12). O homem deveria viver em harmonia com o Senhor, está posição havia sido gozada antes po Lúcifer mas ele a quebrou. Agora Adão como cabeça de uma nova criação é posto nesta posição de permanecer ou não nessa harmonia, cujo fundamento estava em reconhecer a autoridade de Deus. Levantar-se contra essa soberania foi o pecado de Satanás. A proibição de comer o fruto foi um teste que Deus fez para que Adão e Eva provassem suas relações corretas de submissão a Deus. Se Adão tivesse resistido por sua livre escolha, teria mantido para si e seus decendentes a posição de autoridade e de efetivo poder de governar a terra. Porém Adão falhou, esse foi o seu pecado.
A palavra pecado significa, de acordo com um dos termos no qual as escíturas definem com sendo, errar o alvo, ou seja não atingir seu objetivo, desviando-se do caminho reto traçado por Deus, outras definições são transgressão, iniquidade e rebeldia.
Pecado é, então, um estado, uma disposição espiritual contrária a Deus e em desarmonia com Ele. Os atos pecaminosos são consequencia dessa disposição.
A tentação em si mesma não é pecado mas sim um perigo ou ocasião para o pecado. Sendo resistida o pecado é evitado, porém se acarinhada e aceitam, executada ou consumada o que a vontade deliberou torna-se no pecado.
O tentador é astuto e tem um processo envolvente nas suas maquinações, a exemplo do texto de Genesis 3.1-6 podemos notar que ele questiona o mandamento introduzindo o espirito de dúvida em Eva(V.3).Logo após introduziu a declaração de que a palavra divina não era verdadeira(V.5). E concluiu maliciando os propósitos de Deus e expos a vantagem de não obedecer(V.5). Em geral esse é o sistema progressivo de todas as tentações, questiona-se o dever imposto por Deus, duvida-se de sua necessidade e razão, rompe-se depois com ele.
Aquele que resitir ao primeiro ataque destruirá e impossibilitara os demais. Porém o que se deixa convencer no primeiro cairá também nos demais. Por isso o conselho de pedro: Sede sóbrios, vigiai. O vosso adversário, o Diabo, anda em derredor, rugindo como leão, e procurando a quem possa tragar; ao qual resisti firmes na fé, sabendo que os mesmos sofrimentos estão-se cumprindo entre os vossos irmãos no mundo.(1 Pe 5.8,9).

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

As 95 Teses

As 95 Teses 

 Estamos chegando no dia 31de outubro, data de aniversário da reforma protestante, bem, todos devem saber que Lutero foi o principal reformador, no entanto nem todos conhecem pelo menos algumas das suas 95 Teses, que foram o estopim da reforma.
Reforma Protestante
95Thesen.jpg



A Igreja do Castelo, onde Lutero pregou suas 95 Teses.

Com um desejo ardente de trazer a verdade à luz, as seguintes teses serão defendidas em Wittenberg sob a presidência do Rev. Frei Martinho Lutero, Mestre de Artes, Mestre de Sagrada Teologia e Professor oficial da mesma. Ele, portanto, pede que todos os que não puderem estar presentes e disputar com ele verbalmente, façam-no por escrito.
Em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Amém.
1. Ao dizer: "Fazei penitência", etc. [Mt 4.17], o nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo quis que toda a vida dos fiéis fosse penitência.
2. Esta penitência não pode ser entendida como penitência sacramental (isto é, da confissão e satisfação celebrada pelo ministério dos sacerdotes).
3. No entanto, ela não se refere apenas a uma penitência interior; sim, a penitência interior seria nula se, externamente, não produzisse toda sorte de mortificação da carne.
4. Por consequência, a pena perdura enquanto persiste o ódio de si mesmo (isto é a verdadeira penitência interior), ou seja, até a entrada do reino dos céus.
5. O papa não quer nem pode dispensar de quaisquer penas senão daquelas que impôs por decisão própria ou dos cânones.
6. O papa não tem o poder de perdoar culpa a não ser declarando ou confirmando que ela foi perdoada por Deus; ou, certamente, perdoados os casos que lhe são reservados. Se ele deixasse de observar essas limitações, a culpa permaneceria.
7. Deus não perdoa a culpa de qualquer pessoa sem, ao mesmo tempo, sujeitá-la, em tudo humilhada, ao sacerdote, seu vigário.
8. Os cânones penitenciais são impostos apenas aos vivos; segundo os mesmos cânones, nada deve ser imposto aos moribundos.
9. Por isso, o Espírito Santo nos beneficia através do papa quando este, em seus decretos, sempre exclui a circunstância da morte e da necessidade.
10. Agem mal e sem conhecimento de causa aqueles sacerdotes que reservam aos moribundos penitências canônicas para o purgatório.
11. Essa cizânia de transformar a pena canônica em pena do purgatório parece ter sido semeada enquanto os bispos certamente dormiam.
12. Antigamente se impunham as penas canônicas não depois, mas antes da absolvição, como verificação da verdadeira contrição.
13. Através da morte, os moribundos pagam tudo e já estão mortos para as leis canônicas, tendo, por direito, isenção das mesmas.
14. Saúde ou amor imperfeito no moribundo necessariamente traz consigo grande temor, e tanto mais quanto menor for o amor.
15. Este temor e horror por si sós já bastam (para não falar de outras coisas) para produzir a pena do purgatório, uma vez que estão próximos do horror do desespero.
16. Inferno, purgatório e céu parecem diferir da mesma forma que o desespero, o semidesespero e a segurança.
17. Parece necessário, para as almas no purgatório, que o horror devesse diminuir à medida que o amor crescesse.
18. Parece não ter sido provado, nem por meio de argumentos racionais nem da Escritura, que elas se encontrem fora do estado de mérito ou de crescimento no amor.
19. Também parece não ter sido provado que as almas no purgatório estejam certas de sua bem-aventurança, ao menos não todas, mesmo que nós, de nossa parte, tenhamos plena certeza disso.
20. Portanto, por remissão plena de todas as penas, o papa não entende simplesmente todas, mas somente aquelas que ele mesmo impôs.
21. Erram, portanto, os pregadores de indulgências que afirmam que a pessoa é absolvida de toda pena e salva pelas indulgências do papa.
22. Com efeito, ele não dispensa as almas no purgatório de uma única pena que, segundo os cânones, elas deveriam ter pago nesta vida.
23. Se é que se pode dar algum perdão de todas as penas a alguém, ele, certamente, só é dado aos mais perfeitos, isto é, pouquíssimos.
24. Por isso, a maior parte do povo está sendo necessariamente ludibriada por essa magnífica e indistinta promessa de absolvição da pena.
25. O mesmo poder que o papa tem sobre o purgatório de modo geral, qualquer bispo e cura tem em sua diocese e paróquia em particular.
26. O papa faz muito bem ao dar remissão às almas não pelo poder das chaves (que ele não tem), mas por meio de intercessão.
27. Pregam doutrina mundana os que dizem que, tão logo tilintar a moeda lançada na caixa, a alma sairá voando [do purgatório para o céu].
28. Certo é que, ao tilintar a moeda na caixa[1], pode aumentar o lucro e a cobiça; a intercessão da Igreja, porém, depende apenas da vontade de Deus.
29. E quem é que sabe se todas as almas no purgatório querem ser resgatadas, como na história contada a respeito de São Severino e São Pascoal?
30. Ninguém tem certeza da veracidade de sua contrição, muito menos de haver conseguido plena remissão.
31. Tão raro como quem é penitente de verdade é quem adquire autenticamente as indulgências, ou seja, é raríssimo.
32. Serão condenados em eternidade, juntamente com seus mestres, aqueles que se julgam seguros de sua salvação através de carta de indulgência.
33. Deve-se ter muita cautela com aqueles que dizem serem as indulgências do papa aquela inestimável dádiva de Deus através da qual a pessoa é reconciliada com Ele.
34. Pois aquelas graças das indulgências se referem somente às penas de satisfação sacramental, determinadas por seres humanos.
35. Os que ensinam que a contrição não é necessária para obter redenção ou indulgência, estão pregando doutrinas incompatíveis com o cristão.
36. Qualquer cristão que está verdadeiramente contrito tem remissão plena tanto da pena como da culpa, que são suas dívidas, mesmo sem uma carta de indulgência.
37. Qualquer cristão verdadeiro, vivo ou morto, participa de todos os benefícios de Cristo e da Igreja, que são dons de Deus, mesmo sem carta de indulgência.
38. Contudo, o perdão distribuído pelo papa não deve ser desprezado, pois – como disse – é uma declaração da remissão divina[2].
39. Até mesmo para os mais doutos teólogos é dificílimo exaltar simultaneamente perante o povo a liberalidade de indulgências e a verdadeira contrição.[3]
40. A verdadeira contrição procura e ama as penas, ao passo que a abundância das indulgências as afrouxa e faz odiá-las, ou pelo menos dá ocasião para tanto.[4]
41. Deve-se pregar com muita cautela sobre as indulgências apostólicas, para que o povo não as julgue erroneamente como preferíveis às demais boas obras do amor.[5]
42. Deve-se ensinar aos cristãos que não é pensamento do papa que a compra de indulgências possa, de alguma forma, ser comparada com as obras de misericórdia.
43. Deve-se ensinar aos cristãos que, dando ao pobre ou emprestando ao necessitado, procedem melhor do que se comprassem indulgências.[6]
44. Ocorre que através da obra de amor cresce o amor e a pessoa se torna melhor, ao passo que com as indulgências ela não se torna melhor, mas apenas mais livre da pena.
45. Deve-se ensinar aos cristãos que quem vê um carente e o negligencia para gastar com indulgências obtém para si não as indulgências do papa, mas a ira de Deus.
46. Deve-se ensinar aos cristãos que, se não tiverem bens em abundância, devem conservar o que é necessário para sua casa e de forma alguma desperdiçar dinheiro com indulgência.
47. Deve-se ensinar aos cristãos que a compra de indulgências é livre e não constitui obrigação.
48. Deve ensinar-se aos cristãos que, ao conceder perdões, o papa tem mais desejo (assim como tem mais necessidade) de oração devota em seu favor do que do dinheiro que se está pronto a pagar.
49. Deve-se ensinar aos cristãos que as indulgências do papa são úteis se não depositam sua confiança nelas, porém, extremamente prejudiciais se perdem o temor de Deus por causa delas.
50. Deve-se ensinar aos cristãos que, se o papa soubesse das exações dos pregadores de indulgências, preferiria reduzir a cinzas a Basílica de S. Pedro a edificá-la com a pele, a carne e os ossos de suas ovelhas.
51. Deve-se ensinar aos cristãos que o papa estaria disposto – como é seu dever – a dar do seu dinheiro àqueles muitos de quem alguns pregadores de indulgências extorquem ardilosamente o dinheiro, mesmo que para isto fosse necessário vender a Basílica de S. Pedro.
52. Vã é a confiança na salvação por meio de cartas de indulgências, mesmo que o comissário ou até mesmo o próprio papa desse sua alma como garantia pelas mesmas.
53. São inimigos de Cristo e do Papa aqueles que, por causa da pregação de indulgências, fazem calar por inteiro a palavra de Deus nas demais igrejas.
54. Ofende-se a palavra de Deus quando, em um mesmo sermão, se dedica tanto ou mais tempo às indulgências do que a ela.
55. A atitude do Papa necessariamente é: se as indulgências (que são o menos importante) são celebradas com um toque de sino, uma procissão e uma cerimônia, o Evangelho (que é o mais importante) deve ser anunciado com uma centena de sinos, procissões e cerimônias.
56. Os tesouros da Igreja, a partir dos quais o papa concede as indulgências, não são suficientemente mencionados nem conhecidos entre o povo de Cristo.
57. É evidente que eles, certamente, não são de natureza temporal, visto que muitos pregadores não os distribuem tão facilmente, mas apenas os ajuntam.
58. Eles tampouco são os méritos de Cristo e dos santos, pois estes sempre operam, sem o papa, a graça do ser humano interior e a cruz, a morte e o inferno do ser humano exterior.
59. S. Lourenço disse que os pobres da Igreja são os tesouros da mesma, empregando, no entanto, a palavra como era usada em sua época.
60. É sem temeridade que dizemos que as chaves da Igreja, que foram proporcionadas pelo mérito de Cristo, constituem estes tesouros.
61. Pois está claro que, para a remissão das penas e dos casos especiais, o poder do papa por si só é suficiente.
62. O verdadeiro tesouro da Igreja é o santíssimo Evangelho da glória e da graça de Deus.
63. Mas este tesouro é certamente o mais odiado, pois faz com que os primeiros sejam os últimos.
64. Em contrapartida, o tesouro das indulgências é certamente o mais benquisto, pois faz dos últimos os primeiros.
65. Portanto, os tesouros do Evangelho são as redes com que outrora se pescavam homens possuidores de riquezas.
66. Os tesouros das indulgências, por sua vez, são as redes com que hoje se pesca a riqueza dos homens.
67. As indulgências apregoadas pelos seus vendedores como as maiores graças realmente podem ser entendidas como tais, na medida em que dão boa renda.
68. Entretanto, na verdade, elas são as graças mais ínfimas em comparação com a graça de Deus e a piedade da cruz.
69. Os bispos e curas têm a obrigação de admitir com toda a reverência os comissários de indulgências apostólicas.
70. Têm, porém, a obrigação ainda maior de observar com os dois olhos e atentar com ambos os ouvidos para que esses comissários não preguem os seus próprios sonhos em lugar do que lhes foi incumbidos pelo papa.
71. Seja excomungado e amaldiçoado quem falar contra a verdade das indulgências apostólicas.
72. Seja bendito, porém, quem ficar alerta contra a devassidão e licenciosidade das palavras de um pregador de indulgências.
73. Assim como o papa, com razão, fulmina aqueles que, de qualquer forma, procuram defraudar o comércio de indulgências,
74. muito mais deseja fulminar aqueles que, a pretexto das indulgências, procuram fraudar a santa caridade e verdade.
75. A opinião de que as indulgências papais são tão eficazes a ponto de poderem absolver um homem mesmo que tivesse violentado a mãe de Deus, caso isso fosse possível, é loucura.
76. Afirmamos, pelo contrário, que as indulgências papais não podem anular sequer o menor dos pecados venais no que se refere à sua culpa.
77. A afirmação de que nem mesmo São Pedro, caso fosse o papa atualmente, poderia conceder maiores graças é blasfêmia contra São Pedro e o Papa.
78. Dizemos contra isto que qualquer papa, mesmo São Pedro, tem maiores graças que essas, a saber, o Evangelho, as virtudes, as graças da administração (ou da cura), etc., como está escrito em I.Coríntios XII.
79. É blasfêmia dizer que a cruz com as armas do papa, insigneamente erguida, equivale à cruz de Cristo.
80. Terão que prestar contas os bispos, curas e teólogos que permitem que semelhantes sermões sejam difundidos entre o povo.
81. Essa licenciosa pregação de indulgências faz com que não seja fácil nem para os homens doutos defender a dignidade do papa contra calúnias ou questões, sem dúvida argutas, dos leigos.
82. Por exemplo: Por que o papa não esvazia o purgatório por causa do santíssimo amor e da extrema necessidade das almas – o que seria a mais justa de todas as causas –, se redime um número infinito de almas por causa do funestíssimo dinheiro para a construção da basílica – que é uma causa tão insignificante?
83. Do mesmo modo: Por que se mantêm as exéquias e os aniversários dos falecidos e por que ele não restitui ou permite que se recebam de volta as doações efetuadas em favor deles, visto que já não é justo orar pelos redimidos?
84. Do mesmo modo: Que nova piedade de Deus e do papa é essa que, por causa do dinheiro, permite ao ímpio e inimigo redimir uma alma piedosa e amiga de Deus, mas não a redime por causa da necessidade da mesma alma piedosa e dileta por amor gratuito?
85. Do mesmo modo: Por que os cânones penitenciais – de fato e por desuso já há muito revogados e mortos – ainda assim são redimidos com dinheiro, pela concessão de indulgências, como se ainda estivessem em pleno vigor?
86. Do mesmo modo: Por que o papa, cuja fortuna hoje é maior do que a dos ricos mais Crassos, não constrói com seu próprio dinheiro ao menos esta uma Basílica de São Pedro, ao invés de fazê-lo com o dinheiro dos próprios fiéis?
87. Do mesmo modo: O que é que o papa perdoa e concede àqueles que, pela contrição perfeita, têm direito à plena remissão e participação?
88. Do mesmo modo: Que benefício maior se poderia proporcionar à Igreja do que se o papa, assim como agora o faz uma vez, da mesma forma concedesse essas remissões e participações cem vezes ao dia a qualquer dos fiéis?
89. Já que, com as indulgências, o papa procura mais a salvação das almas do que o dinheiro, por que suspende as cartas e indulgências, outrora já concedidas, se são igualmente eficazes?
90. Reprimir esses argumentos muito perspicazes dos leigos somente pela força, sem refutá-los apresentando razões, significa expor a Igreja e o papa à zombaria dos inimigos e fazer os cristãos infelizes.
91. Se, portanto, as indulgências fossem pregadas em conformidade com o espírito e a opinião do papa, todas essas objeções poderiam ser facilmente respondidas e nem mesmo teriam surgido.
92. Portanto, fora com todos esses profetas que dizem ao povo de Cristo "Paz, paz!" sem que haja paz!
93. Que prosperem todos os profetas que dizem ao povo de Cristo "Cruz! Cruz!" sem que haja cruz![8]
94. Devem-se exortar os cristãos a que se esforcem por seguir a Cristo, seu cabeça, através das penas, da morte e do inferno.
95. E que confiem entrar no céu antes passando por muitas tribulações do que por meio da confiança da paz.
[1517 A.D.]


Origem: Wikipedia

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Conheça a nova seita brasileira que já tem 10 mil adeptos

Igreja Templária de Cristo na Terra, a nova seita brasileira.

Vocês já ouviram falar da Igreja Templária de Cristo na Terra (ITCT), é a mais nova seita brasileira. A Igreja Templária de Cristo na Terra (ITCT) é uma religião sincrética tendo por base elementos do Cristianismo (principalmente o Neopentecostalismo), do Gnosticismo, da Psicologia e de religiões espiritualistas. Se autodenomina uma "ordem militar dentro da Igreja Católica" advinda da Ordem dos Templários (dissolvida em 1312 d. C pelo papa Clemente V). Surgiu no estado de São Paulo, sendo fundada pelo religioso pernambucano Walter Sandro, que se autointitulou "apóstolo" após alegar ter visto e recebido ordens espirituais do Arcanjo Miguel, que lhe apareceu fisicamente. Possui filiais nos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais.
Seus cultos, por aparência, se assemelham muito aos de igrejas evangélicas de linha neopentecostal, levando vários estudiosos cristãos a alertarem às diferenças desta religião evitando assim possíveis confusões por parte dos menos atentos.

O apologista cristão Johnny Bernardo, do Instituto de Pesquisas Religiosas (INPR) no Brasil, falou recentemente sobre a Igreja Templária de Cristo na Terra (ITCT), afirmando não se tratar de uma igreja cristã, e que por se assemelhar à igreja evangélica, pode confundir os cristãos por pregar doutrina que mistura elementos do Cristianismo com outros princípios de outras religiões.
“Não é uma seita no sentido original do termo (um grupo religioso surgido a partir de um grupo maior), mas um movimento com características contrárias ao cristianismo bíblico. Diria que está um passo além das igrejas neopentecostais – grupos potencialmente passíveis de distorções bíblicas, como, por exemplo, a IURD”, explicou o apologista, explicando que a igreja não pode ser caracterizada como cristã.

Entre as crenças peculiares da ITCT está a idéia de que seus membros são reencarnações dos antigos templários da história cristã medieval e acreditam também no carma ou maldição hereditária. Seus cultos possuem exorcismos, como nas igrejas evangélicas pentecostais e passes espíritas.

Seus membros pagam mensalmente o "Carnê da Gratidão". Entre os hábitos, seus membros não podem beber café, comer carne ou ingerir açúcar mascavo. São obrigados a fazer ioga e tai chi chuan. Seus templos possuem imagens de Buda, do Arcanjo Miguel (dentre outros santos católicos), cristais e etc.

NOTA: Que livro fala do arcanjo Miguel? A Bíblia. E que livro fala de Jesus Cristo? A Bíblia também. De onde foi tirado o nome “vale do sal”? novamente da Bíblia. De onde vem o nome “igreja”? Mais uma vez da Bíblia. Então como um homem que se diz evangélico, ou cristão, pode criar uma “igreja” que pregue contra TUDO que diz na Bíblia? Como ele pode simplismente rasgar a sã doutrina bíblica? Como uma maluquice dessas pode conseguir tantos adeptos?
A Bíblia não é um livro de auto-ajuda, mas um guia para a Salvação.
A Bíblia é contra qualquer imagem de escultura (Salmo 115).
Jesus não divide sua Glória com homens ou anjos.
Não existe outro Caminho, somente JESUS é o Caminho para a Salvação, qualquer outra coisa são caminhos para a perdição.
A Bíblia já nos dizia que falsas doutrinas apareceriam:
“Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema.”(Gálatas 1:8)

E não é por falta de alerta, pois a Bíblia também já dizia:
“E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz.” ( 2 Coríntios 11:14) 
 
Então a essa doutrina demoníaca que essa “igreja” Templária tem pregado, eu digo o que o verdadeiro Anjo Miguel disse a Satanás:
“- O Senhor te repreenda.” ( Judas 1:9)
 
Errais por não examinar as escrituras…
Infelizmente o povo de Deus se deixa levar por ventos de doutrinas…

“Assim, como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema”. Gálatas 1:9
Anátema – significado – Maldição, reprovação

 Por fim, a conclusão é: Essa Igreja Templária é uma seita, e isso é facilmente percebido pela suposta revelação de um anjo (coisa que o proprio “apostolo” enfatiza, foi um anjo e não um anjo mandado por Deus), o sincretismo por si só faz parte do movimento Nova Era(da qual o “apostolo” era/é adepto por já estar envolvido em praticas esotericas, e olha que engraçado, a Palavra condena a pratica da feitiçaria) e, claro, como não podia deixar de ser, a participação da Teologia da Prosperidade em seus programas e cultos, bençãos faceis e voltadas unicamente para o crescimento financeiro (nossa missão depois de salvos é pregar a salvação e não buscar cegamente um crescimento pessoal e egoista), ainda mais de uma (dita pelo proprio “apostolo”) “Oração que os anjos fazem diante de Deus”. A Palavra é clara, nosso Intercessor não são os anjos, nem homens mortos, mas sim o Espírito Santo, só o proprio Deus pode interceder por nós. Bom, falei demais mas espero ter trazido esclarecimento aos que estão se deixando enganar por essa e outras seitas. Paz e abraços a todos!


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

terça-feira, 21 de outubro de 2014

o sexto artigo da confissão de fé



6 Artigo da confissão de fé de Westminster:

 



 Boa noite a todos hoje trago pra vocês o sexto artigo da nossa confissão de fé que diz:



Art. 6º - Da Criação do Homem

Deus, tendo preparado este mundo para a habitação do gênero humano, criou o homem(4), constituindo-o de uma alma que é espírito(5), e de um corpo composto de matérias terrestres(6). O primeiro homem foi feito à semelhança de Deus(7), puro, inteligente e nobre, com memória, afeições e vontade livre, sujeito Àquele que o criou, mas com domínio sobre todas as outras criaturas deste mundo(8).

(4) Gn 1:2-27; (5) Ec 12:7; (6) Gn 2:7; (7) Gn 1:26,27; (8) Gn 1:28
  



o sexto artigo trata do homem, criação de Deus a sua imagem e semelhança a partir do barro, tendo planejado todo o lugar onde habitaria antes de criá-lo, algo interessante que pode ser notado no final do relato de cada coisa criada, é a frase ‘‘...e viu que isso era bom’’ , revelando que Deus estava criando tudo que era bom pra o homem e disponibilizando tudo o que ele precisasse. O Salmo 8 resume os objetivos da criação. Tendo pois criado a terra deu ao homem a dádiva de dominá-la, esse dominio não excluia o trabalho(Gn 2.15).Alguns pensam que o trabalho foi um castigo de Deus por causa do pecado isto é um engano, o trabalho foi na verdade uma ordem de Deus para que cuidasse do jardim de onde tiraria o sustento. O homem por ter sua superioridade às demais coisas criadas poderi perfeitamente exercer essas funções. Mais por consequencia do pecado houve um aumente na antes facilidade agora dificuldade de sobrevivencia sobre a terra. Com sua capacidade os humanos desenvolveram a ciencia,diversas invenções, fez descobertas e algumas dessas coisas ajudaram o homem, porém o pecado o afastou da presença do Senhor e começou a usar sua capacidade para o mal(bombas atomicas,armas etc. por exemplo) e para suas proprias vaidades e orgulhos egoistas. O livro de Genesis nos conta que o homem é o resultado de um ato criativo especial de Deus, tendo sido feito o corpo com material da terra(materia), e Deus depois soprou nas narinas dele o folego da vida(espírito),  tornando o homem uma alma vivente. No entanto as escríturas falam apenas do espírito e da materia, não há nenhuma referencia a outro elemento.Tendo Deus dado seu sopro de vida constituiu o homem como alma vivente e por isso criatura consegue manter relações com o criador. O homem recebeu muitos atributos que Deus goza como pessoa como afeições, inteligencia, consciencia, memoria, vontade propria etc. porém a apostasia corrompeu o uso desses dons para pecado(Rm 1.28-32).O homem é um ser de livre vontade mas por causa dessa livre vontade o homem se aprofunda na prática do pecado corronpendo a sí próprio. Porém o homem está também sujeito a Deus em todas as areas, a criatura não pode em hipotese alguma escapar do criador não possui autoridade pra isso, esteja longe ou perto é com ele que teremos que ajustar contas ‘‘Buscai ao SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto ’’ (Is 55.6).